Apaoká
Intimamente relacionada ao culto dos ancestrais, Apaoká é
uma das Yá-Mi, a dona da jaqueira, ou, como preferem
alguns, a própria jaqueira. Nos ritos de Ipadé sua invocação
é obrigatória e é mencionada em várias cantigas de Oxóssi,
que além de ter uma relação intensa com a referida árvore,
é considerado filho de Apaoká. A jaqueira, o odá, o iroko, o
akokó, o atorí, o obí são árvores que não deveriam faltar
nos terreiros, pois todas são consideradas verdadeiros
orixás.
APAOKÁ: Orixá que tem seu corpo em forma de arvore, é o senhor da jaqueira. Segundo algumas lendas gerou Oxossi. É muito confundido com Irôko.
AXABÓ: Orixá feminino da familia de Xangô, esa vestimentas nas cores vermelha e brando (podendo ser estampado). Usa sempre pano da costa. Traz na mão uma lira.
AÍZA: É o vodum da morte. O seu assentamento é enterrado o mais fundo possível, ou tapado com cimento, de forma que ninguém tenha acesso. Esta entidade também protege aqueles que trabalham no comercio, seu assentamento é fundamentado com sangue humano. Seu ferro é uma foice.
AFREKUETÊ OU AWEREKUETÉ: Deus da abertura dos caminhos, divindade africana, cujo culto é mais frequente no Jêje. tem ligação com Kevioso.
AIDOVEDÔ: Pertence ao culto da Dã.
AKONKORÊ: É assentado na cajazeira sagrada. Cultuado na casa Grande das Minas do Maranhão.
AKÔSSAPATÁ: No nosso culto corresponde a Sakpatá.
As feiticeiras mais temidas entre os Iorubas e no Candomblé são as Àjé e, para se referir a elas sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro.
O aspecto mais aterrador das Iyá-Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos terreiros, é Osorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro do mesmo nome e rompe a escuridão da noite com o seu grito assustador.
As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e tornam-se senhoras da morte.
O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da jaqueira, a verdadeira mãe de Oxóssi. As Iyá-Mi, juntamente com Exú e os ancestrais, são evocadas nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem a vida, integrarão o corpo das Iyá-Mi, que são, na verdade, as mulheres ancestrais
A proposta do blog não é comentar sobre a Nação de Angola ?
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