domingo, 24 de março de 2013

OXALÁ

Que uma chuva de bençãos se derrame sobre a vida de todos nós.
Axé.







No começo o mundo era formado somente por pântanos e água. Os orixás todos moravam no céu e só desciam de vez em quando para correr e se divertir nas águas. Olorum chamou então Oxalá e disse-lhe que gostaria de criar terra firme no mundo que afinal não tinha graça nenhuma era uma imensidão de água e nada mais. Confiou-lhe então essa tarefa, já que ele era o seu primogênito. Para a execução do feito, cedeu a Oxalá um pombo, uma galinha com pés de cinco dedos e uma concha de terra. Ao chegar ao pântano, Oxalá depositou a concha e soltou o pombo e a galinha sobre a terra que imediatamente começaram a ciscar e espalhá-la por todo o espaço. Em pouco tempo o barro transformou-se em solo e cobriu grande parte das águas.Oxalá, voltando ao céu, apresentou-se a Olorum e transmitiu-lhe o sucesso da empreitada. Este enviou um camaleão para ver se tudo estava a contento. Estava. A terra já era firme e poderia viver-se com segurança em sua superfície. Esse local foi chamado de Ifé que quer dizer ampla morada. Olorum então ordenou que seu filho descesse e plantasse árvores, o que ele fez com presteza. Logo vieram as chuvas para regá-las, e assim, em quatro dias, foi criado o Ifé e tudo que nele existe. Olorum deu ainda a Oxalá a honra de modelar o homem e a mulher feitos do barro do pântano. Quando modelados, levou-os até Olorum que, soprando seu hálito divino, deu-lhes vida. O mundo então se completara e todos louvaram e deram graças a Olorum e a Oxalá. O homem, então, povoou a terra e passou a dar oferenda a todos os orixás que eram os senhores de cada segredo e cada mistério e, como sempre eram lembrados, nada deixavam faltar aos homens. Em certa ocasião, porém, os habitantes de Ifé perceberam que eram imortais, logo, não tinham que dar oferenda nenhuma a orixá nenhum, pois também eram deuses e essa falsa ilusão os deixou felizes e com enorme sentimento de liberdade, agora poderiam fazer de tudo, nada para eles era proibido, comparavam-se aos deuses e festejavam com alegria a grande descoberta.Oxalá ficou muito magoado e deprimido com tais desmandos de seus filhos, abandonou a terra e foi morar no espaço sagrado junto com todos os orixás. Lá chegando, pensou, pensou e chegou à conclusão que os homens tinham que ser castigados, assim aprenderiam que não podiam se comparar aos orixás. Então criou Icu, a morte, e deu-lhe a tarefa de fazer morrer a todos. Somente impôs uma condição: a morte pode levar qualquer um, sem exceção, mas a hora quem decide é Olorum. Icu mata, mas o mistério existente em torno do momento final pertence, exclusivamente, a Olorum.






Ficheiro:Acentamentos de Oxaguian e Oxalufan Orossi.JPG














A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul; a de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira.

Por ser Òxalá o deus funfun, quem é albino é considerado no candomblé como filho dele.
Odùduwa comanda as mulheres, controla a fisiologia feminina, a menstruação, a reprodução, a fecundação .
È chamada Iyá Agba, a grande mãe. Dela é o porco animal que da muitas crias. É o orixá que dá longa vida. Ao contrário dos outros Oxalá, òdùduwa não tem èwo de azeite, inclusive seu assento leva três gota de dendê.
Seu animal predileto é o carocol, notável por sua lentidão, associado a umidade, à saliva, ao esperma e ao frio. Diz o povo de santo que o caracol, ígbìn, é o boi ou cavalo de Oxalá. 
Nas obrigações maiores, ele recebe habitualmente uma cabra, prata, galinhas brancas, pombas, e conquens, os animais devem ser branco e do sexo feminino. As comidas secas que acompanham podem ser egbo, farofa branca, massa de Inhame, éko ( milho branco ralado e cozido). O uso do sal e do azeite de dendê é proibido nas comidas de Oxalá. Este orixá gosta de variedades de melão chamadas ègusì e e irí dele são o coco, o obi branco, (noz de cola). Oxalá ainda aprecia o órì, e o ádin, óleo tirada da amêndoa do coco do dendezeiro, e que servem para preparar seus prato.

Obàtálá, também chamado Òrísàlá, Obàrìsà, Oba Igbo ou Baba Igbo, é o mais velho de todos os Oxalá, o grande rei branco, raiz de todos os outros Oxalá, o mais poderoso, pai dos deuses e dos homens, pai em particular de Òsàlúfón, que por sua vez é o pai de Òsàgìyan.











Sua saudação é ÈPA BÀBÁ! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana. É calmo, sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertencem os olhos que vêem tudo.

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Foto






De acordo com as lendas, Oxalá embriagou-se várias vezes com vinho de palma, fato que tornou a bebida alcoólica uma das restrições. Por causa de outra lenda, em que Exú suja suas roupas brancas por três vezes com salazeite de dendê e carvão, estes elementos também se tornaram restrição aos filhos de Oxalá. Nenhuma comida de Oxalá leva sal ou dendê. Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ou vermelhas, por serem essas as cores de Exú. Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira. No candomblé, tanto no Brasil quanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá. Os filhos de Oxalá não comem comida de sal e muitos adotaram não comer carne na sexta-feira (somentepeixe). Contudo, também se acredita que esse costume tenha relação com a Igreja Católica e o sincretismo de Oxalá com o Senhor do Bonfim na Bahia, costume também adotado pelos restaurantes em que nas sextas-feiras servem a pescada branca com molho de camarão.

















            
Pai Supremo que separou o mundo espiritual do 

material.

Criou os seres vivos e gerou os Orixás. Pai maior.

Tem o poder de reger a vida e a morte.

Ao mesmo tempo que é bondoso e tolerante, também 
pode ser firme e severo.

Oxalá prefere sempre seguir o caminho do amor.

Suas esposas são Nanã e Iemanjá.

O único que se encontra acima dele é Olorin (DEUS).

Quando representado em sua forma jovem recebe o 
nome de Oxaguiã.








Por ser Òxalá o deus funfun, quem é albino é considerado no candomblé como filho dele.
Odùduwa comanda as mulheres, controla a fisiologia feminina, a menstruação, a reprodução, a fecundação .
È chamada Iyá Agba, a grande mãe. Dela é o porco animal que da muitas crias. É o orixá que dá longa vida. Ao contrário dos outros Oxalá, òdùduwa não tem èwo de azeite, inclusive seu assento leva três gota de dendê.
Seu animal predileto é o carocol, notável por sua lentidão, associado a umidade, à saliva, ao esperma e ao frio. Diz o povo de santo que o caracol, ígbìn, é o boi ou cavalo de Oxalá.
Nas obrigações maiores, ele recebe habitualmente uma cabra, prata, galinhas brancas, pombas, e conquens, os animais devem ser branco e do sexo feminino. As comidas secas que acompanham podem ser egbo, farofa branca, massa de Inhame, éko ( milho branco ralado e cozido). O uso do sal e do azeite de dendê é proibido nas comidas de Oxalá. Este orixá gosta de variedades de melão chamadas ègusì e e irí dele são o coco, o obi branco, (noz de cola). Oxalá ainda aprecia o órì, e o ádin, óleo tirada da amêndoa do coco do dendezeiro, e que servem para preparar seus prato.

Obàtálá, também chamado Òrísàlá, Obàrìsà, Oba Igbo ou Baba Igbo, é o mais velho de todos os Oxalá, o grande rei branco, raiz de todos os outros Oxalá, o mais poderoso, pai dos deuses e dos homens, pai em particular de Òsàlúfón, que por sua vez é o pai de 
Òsàgìyan.
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